Uma dúvida comum entre proprietários de carros da Chevrolet é por que a marca continua utilizando o sistema de correia dentada banhada a óleo — especialmente nos motores 1.0 turbo da família CSS Prime, presente em modelos como Onix, Onix Plus e Tracker.
Enquanto muitos fabricantes migraram para correntes metálicas, a GM segue com essa solução. A justificativa é simples: redução de atrito, mais eficiência térmica e menor ruído. A correia dentro do óleo lubrificante opera com menos desgaste e proporciona maior suavidade no funcionamento do motor.
Mas isso é bom para o dono?
A tecnologia tem vantagens, mas exige cuidados. A troca da correia banhada a óleo deve ser feita em média a cada 240.000 km, conforme o plano de manutenção da Chevrolet. Parece bastante, mas o problema é outro: o óleo do motor precisa ser de altíssima qualidade para não comprometer a integridade da correia.
Ou seja, qualquer descuido com lubrificante fora da especificação ou prazos estendidos pode antecipar problemas sérios — e caros. Além disso, essa tecnologia ainda causa desconfiança no mercado de usados, impactando a valorização dos modelos com esse tipo de sistema.
Fonte: Quatro Rodas
Nota da Volta Quente: A correia banhada a óleo pode ser uma solução engenhosa na teoria, mas na prática exige disciplina e confiança. Pra quem segue o manual à risca, PODE funcionar bem. Mas no Brasil — onde revisão vira “jeitinho” — isso pode ser uma bomba de óleo pronta pra estourar.
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