O Dodge Charger Daytona EV, anunciado como o primeiro muscle car elétrico da marca, chegou ao mercado com grandes expectativas. No entanto, poucos meses após seu lançamento, a realidade é outra: concessionárias nos Estados Unidos estão oferecendo descontos que ultrapassam os US$ 20.000 para tentar movimentar o estoque.
Modelos como o Scat Pack, com preço de tabela em torno de US$ 82.000, estão sendo vendidos por pouco mais de US$ 61.000 em algumas regiões. Já a versão R/T, mais acessível, também apresenta reduções significativas, com unidades sendo oferecidas por cerca de US$ 59.000, abaixo do preço sugerido de US$ 70.000.
Por que os descontos tão agressivos?
Vários fatores contribuem para essa situação. A ausência do tradicional motor V8, substituído por um sistema elétrico, não agradou a todos os fãs da marca. Além disso, a autonomia limitada de algumas versões e o preço elevado afastaram potenciais compradores.
Outro ponto é a concorrência acirrada no segmento de elétricos, com modelos como o Tesla Model 3 Performance e o Ford Mustang Mach-E oferecendo alternativas mais atrativas em termos de preço e desempenho.
Fonte: Notícias Automotivas
Nota da Volta Quente: O Charger Daytona EV mostra que nem todo muscle car sobrevive à transição elétrica sem arranhões. A falta do ronco do V8 e o preço salgado parecem ter afastado os entusiastas. Talvez seja hora de repensar o que realmente define um muscle car.
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